DECOLONIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO DE SURDOS À LUZ DA TEORIA CRIP
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Tal lógica se manifesta na imposição do oralismo, na negação da Libras como língua legítima de instrução e na marginalização das experiências corporais, linguísticas e culturais da comunidade surda — perpetuando, assim, a colonialidade da escuta. Diante desse cenário, defende-se uma abordagem decolonial que reposicione a diferença como eixo fundante da práxis educativa. A Teoria Crip, proposta por Robert McRuer, constitui ferramenta crítico-política que desestabiliza os paradigmas da capacidade, da produtividade e da funcionalidade, propondo uma pedagogia do desvio, da incompletude e da anormalidade como potência existencial. Em articulação com a interseccionalidade — sobretudo nas formulações de autoras negras como Patricia Hill Collins — e com epistemologias anticapacitistas, tensiona-se o modelo hegemônico de inclusão, ainda pautado na adaptação à norma. Nas encruzilhadas entre deficiência, raça, classe, gênero e linguagem, vislumbra-se a possibilidade de reinvenção da pedagogia e da própria escuta. A noção de escrevivência, concebida por Conceição Evaristo, é convocada como gesto insurgente de inscrição dos saberes e vivências marginalizadas — inclusive das narrativas surdas — nos processos educativos. Conclui-se pela urgência de uma nova Psicologia da Educação, comprometida com a acessibilidade enquanto prática radical de valorização da pluridiversidade, da diferença e da presença insurgente nos espaços formativos, clínicos e sociais." 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