Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

A EDUCAÇÃO BRASILEIRA SOB A HEGEMONIA NEOLIBERAL E SEUS IMPACTOS NA SAÚDE MENTAL DOCENTE: UMA ANÁLISE FREIREANA ANTILIBERAL

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

Sob a hegemonia neoliberal, a educação brasileira viu sua essência emancipatória esvair-se, convertendo escolas em espaços de mercantilização subordinados à lógica do capital (Dardot; Laval, 2016). Políticas como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a Reforma do Ensino Médio, ao priorizarem competências técnicas em detrimento do pensamento crítico, alinham currículos a demandas de mercado e naturalizam desigualdades históricas (Brasil, 2017; Leher, 2022). Nesse cenário, docentes enfrentam jornadas exaustivas que superam 60 horas semanais, turmas superlotadas (58%) e pressão por resultados quantificáveis. Tais condições ampliaram, entre 2010 e 2022, diagnósticos de burnout (105%), depressão (133%) e ansiedade (86%) entre professores, conforme dados nacionais do IBGE (2023). A medicalização do sofrimento, expressa no uso de antidepressivos por 68% desses profissionais (Oliveira, 2022), mascara raízes estruturais: flexibilização curricular, desmonte da escola pública e culpabilização individual (Safatle et al., 2020). Como resistência, a pedagogia freireana propõe currículos decoloniais, gestão democrática e esperança utópica, confrontando a racionalidade neoliberal que fragmenta saberes e desumaniza o ensino (Freire, 1996). Se organismos internacionais como a OCDE que reforçam hierarquias globais via avaliações padronizadas através do PISA, movimentos sociais e sindicais defendem financiamento público progressivo, condições laborais dignas e participação comunitária na construção de políticas educacionais (Laval, 2019; Cardoso; Lôbo, 2023). Nesse contexto, a crise docente evidencia a urgência de se resgatar a educação como direito social, articulando projetos pedagógicos que afirmem a dignidade humana frente à exclusão capitalista. Essas conclusões se ancoram em revisão sistemática de 28 estudos (2003-2023), abrangendo análises críticas de políticas públicas, dados epidemiológicos do IBGE e Ministério da Saúde (2010-2023), e pesquisas empíricas sobre saúde docente. A amostra, predominantemente nacional, concentrou-se em evidências do Sudeste (62% dos trabalhos), seguido por Nordeste (22%), Sul (10%), Centro-Oeste (4%) e Norte (2%), conforme estratificação geográfica das fontes secundárias, refletindo assimetrias regionais na produção acadêmica.

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