Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

A CASA DO LAGARTO E DA ARANHA X A IGREJA EVANGÉLICA – O CONFLITO DAS CONCEPÇÕES EDUCATIVAS SOBRE O EVANGELHO

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

Livia Paulo de Araujo RESUMO Utilizou-se no percurso analítico e metodológico a referência metafórica como instrumento de linguagem simbólica (Paiva, 1998), “a casa do lagarto e da aranha” (Zefirelli, 1977), confrontando-a com o estudo teórico-empírico de três pesquisadores sobre a ascensão das igrejas evangélicas pentecostais no Brasil a partir da década de 80. Buscou-se recortar a concepção educativa abrangente na análise dos trabalhos de Ferrari (2007); Manso (2023) e Souza (2023). Observou-se a partir da análise da metáfora como recurso de linguagem sintética, que seu significado representa o ambiente hostil para o ensino da pedagogia do Evangelho; “justiça e misericórdia” (Mateus, 23:23). Os autores analisados confirmam em suas pesquisas entrevistando evangélicos, cujo perfil caracteriza-se pelos “desenraizados” socialmente e com pouca qualificação educacional, moradores de vários locais do Brasil e dos segmentos sociais mais pobres, que o projeto das igrejas pentecostais é apropriar-se politicamente das principais agendas das políticas públicas do Estado. Mesmo sem ser a educação o foco dos pesquisadores, a pesquisa qualitativa busca aferir na síntese das obras, a concepção dominante sobre o objeto. Concluiu-se que o sucesso do projeto religioso evangélico pentecostal atravessa sim a política educacional com foco no enquadramento moral rigoroso, modelado pelo conservadorismo, voltado ao progresso individual e sucesso financeiro. Observou-se que as igrejas evangélicas pentecostais estão mais alinhadas operacionalmente à metáfora descrita, do que com as premissas do Evangelho, se equiparadas à luz da sua concepção transformadora. Embora o número de evangélicos tenha crescido nos últimos anos chegando a 26% da população brasileira, segundo o o Censo (IBGE, 2022) e tenha ganhado tração político-partidária, a igreja não foi capaz de realizar interface com a agenda política e econômica, colocando esse perfil social pobre no centro do debate distributivo e tributário.

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