Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

AS RELAÇÕES DE SABER-PODER E PODER-SABER NA SUBJETIVIDADE DO FAZER PARA E COM AS INFÂNCIAS

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

As relações de saber-poder e poder-saber nas infâncias constituem um campo epistemológico, teórico, dinâmico e multifacetado, no qual práticas institucionais e pedagógicas configuram as subjetividades infantis.Compreender essas relações exige uma abordagem interseccional, que revele como marcadores identitários, bem como, gênero, etnia, classe e experiência da deficiência se interseccionam e produzem experiências singulares nas infâncias.Nesse contexto, o referencial teórico-metodológico oferece ferramentas analíticas para pensar a infância como produto de interações sociais e institucionais.Assim, Foucault permite compreender a infância como dispositivos de poder, constituídos por normas e saberes moldam o corpo e a subjetividade das crianças; Hooks e Kimberlé Crenshaw apontam as interseccionalidades que atravessam a singularidade infantil; Silva e Henning (2019) e Bujes (2000) evidenciam como as práticas pedagógicas definem a infância por meio de normas e dispositivos; Moruzzi (2017) amplia a compreensão da infância como um espaço definido e estruturado pelas práticas, discursos e instituições da sociedade, atravessado por relações de poder e saber, no qual práticas pedagógicas podem tanto disciplinar quanto emancipar; Moraes enfatiza a pesquisa com as infâncias e Eva Feder Kittay propõe a ética do cuidado e a atenção às dependências em contextos da experiência da deficiência.A articulação desses referenciais evidencia que práticas pedagógicas e institucionais não são neutras: elas podem reproduzir exclusões e hierarquias, mas também se tornar instrumentos de diálogo, capazes de promover a o acesso e valorização humana na sua variabilidade.Os resultados indicam que intervenções pedagógicas sensíveis às interseccionalidades e à agência infantil, possui o potencial de redefinir experiências educacionais, criando ambientes éticos, acolhedores e empoderadores, nos quais a variação humana faz parte do contexto social e padrões normativos estruturais são questionados.

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