Este trabalho trata, a partir de um processo de revisão de bibliografias, das representações da mulher e do homem, do masculino e do feminino nos Orixás Oyá e Xangô, doravante as conceituações de estereótipo e arquétipo. Considerando os padrões de comportamento e cultura nas sociedades ocidentais, em contraposição às sociedades yorubás, e suas repercussões sócio-culturais, suscitar a representação dos orixás pode servir de exemplificação desses processos distintos de constituição identitária da tradição de matriz africana. Assim, considera-se, como objetivo principal deste artigo, abordar as quebras da identidade hegemônica de gênero através da representação de feminino e masculino, nos orixás Oyá e Xangô.