Em um mundo em constante transformação, a juventude não se vê, nem se acha, nesse ensino opaco que tenta imprimir um padrão cultural homogeneizante sobre os processos educativos. Precisamos formar sujeitos em configurações concretas, críticos, atitudinais e que reflitam e articulem teoria e prática. Esse artigo consiste em discutir sobre novas experiências pedagógicas em âmbito escolar na área de Direitos Humanos, tendo a discriminação de gênero na literatura como eixo central. Tem como meta estimular e fortalecer a reflexão crítica acerca das desigualdades existentes entre homens e mulheres presentes na literatura, e através desta, sensibilizar a sociedade para tais questões. Os principais aportes teóricos são o educador humanista Paulo Freire, o crítico literário Antônio Candido, o professor Antonio de Pádua Dias da Silva e a escritora feminista Virginia Woolf. É necessário incorporar aos processos socializadores/educativos o princípio de igualdade como condensação da concepção de dignidade da pessoa humana. Dessa forma, esperamos avançar ainda mais no que diz respeito às questões referentes à educação em/para os Direitos Humanos tendo em vista quebrar preconceitos de múltiplas naturezas, assim como o preconceito de gênero que assola nossa complexa sociedade brasileira.