O presente artigo visa discutir por meio de revisão integrativa, as produções cientificas que tenham como temática o uso de plantas medicinais para realizar o aborto, fazendo uma discussão que envolve desde a questão de gênero, perpassando pelo uso das principais plantas utilizadas no Brasil com potencial efeito abortivo e as consequências do seu uso. É proposto um debate acerca das questões sociais que se aplicam ao uso indiscriminado dessas plantas à prática do aborto, assim como os mecanismos que coagem muitas mulheres a tomarem medidas radicais em uma gravidez indesejada, procurando problematizar os potenciais riscos que circundam o corpo da mulher na criminalização do aborto.