As novas formas de (r)existir na contemporaneidade surgem de forma latente diante do desejo da constituição familiar para além dos padrões heteronormativos estabelecidos socialmente. O preconceito interfere diretamente na vida das pessoas trans, em especial quando estas almejam gerar e/ou adotar filhos, e se apresenta como obstáculo para esses sujeitos, já que, no Brasil, o Estado segue leis conservadoras que, apesar da transformação jurídica ao longo dos anos, no movimento de promover mais direitos à população LGBTT, ainda restringem as possibilidades legais desse grupo. O presente trabalho busca problematizar a parentalidade transgênero no Brasil e as categorias que entrelaçam a formação do sujeito, através das questões sobre gênero trazidas por Butler e da teoria da interseccional idade, a fim de demonstrar as possibilidades de (r)existir dentro das novas constituições familiares.