O artigo discute a construção de narrativas subversivas de identidades gênero a partir da análise da performance artística e musical dos cantores Johnny Hooker e Liniker. Deste modo, o trabalho pretende entender o processo de descorpificação do gênero masculino e perceber as masculinidades transgressivas dos artistas para além do palco, cotonando o eu lírico subversivo latente em suas canções como elemento de trânsito e transgressão dentro do modelo de homem embalado por arquétipos e relações sociais. Logo, a análise navega entre as potencialidades do desejo e faz uma ponte entre corpo e mídia circuncidando a masculinidade dissidente como ato político de fomento às questões de gênero e sexualidade.