A comunicação entre o profissional enfermeiro e paciente torna-se terapêutica quando o profissional emprega o conhecimento sobre a comunicação humana para ajudar o outro a utilizar sua capacidade para solucionar conflitos, reconhecer as limitações pessoais, ajustar-se e a enfrentar os desafios à auto-realização. Ao aplicar a comunicação terapêutica nas maternidades e nas relações interpessoais com a parturiente, o enfermeiro proporciona um processo de trabalho de parto humanizado, tranquilo e com redução de riscos à saúde da mulher. Diante disso, objetiva-se identificar a produção científica sobre a comunicação terapêutica na assistência de Enfermagem a parturiente. Trata-se de um estudo de revisão da literatura. A coleta de dados foi realizada nas bases de dados LILACS e BDENF no período junho de 2014. Dos 28 artigos, 87,5% (24) foram excluídos e utilizaram-se 12,5 % (4), por enfatizarem a comunicação terapêutica como elemento imprescindível para apreensão das necessidades da parturiente, e como um componente de segurança entre a mulher e a equipe de Enfermagem. Evidenciam-se benefícios da comunicação terapêutica a parturiente, promovidos pelos profissionais de Enfermagem e as implicações dessa estratégia ao binômio mãe-bebê.