PINTO, Adriele Vieira De Lima et al.. Depressão em adolescentes de escolas públicas. Anais I CONBRACIS... Campina Grande: Realize Editora, 2016. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/19091>. Acesso em: 24/11/2024 23:43
A depressão tem sido considerada uma das doenças mais nocivas e incapacitante em todo o mundo, atingindo um contingente cada vez maior de crianças e adolescente. O estudo objetivou identificar a prevalência da depressão e analisar o perfil sociodemográfico dos adolescentes com indicativos de sintomatologia depressiva. Participaram 443 estudantes, com idades de 12 a 18 anos (M= 14,88; SD= 1,66), maioria do sexo feminino (57,3%), de escolas públicas de João Pessoa, os quais responderam ao Inventário de Depressão Infantil (CDI) e um questionário sociodemográfico. Os dados foram submetidos a estatísticas descritivas. Os resultados demonstraram que 9,3 % dos adolescentes apresentaram indicativos de sintomatologia depressiva, constituído majoritariamente pelo sexo feminino, as adolescentes também apresentaram resultados elevados em aspectos referentes a satisfação com o corpo, indicando diferenças nas manifestações depressivas entre o sexo feminino e masculino. As questões sobre relacionamentos com colegas e professores, indicaram que adolescentes com sintomatologia depressiva tendem a diminuir o contato com seu grupo social. Quanto ao sentimento de segurança na escola, em sua maioria, os resultados foram negativos, sugerindo que esta população vivencia frequentemente sentimentos de medo e insegurança. Unidos a isto, questões econômicas, culturais e regionais influenciam, de maneira geral para o crescimento da insegurança. Dessa forma, espera-se ter contribuído para a compreensão da depressão no contexto da adolescência e ter fornecido informações para elaboração de políticas públicas de promoção da saúde, e ações nas áreas social e educacional.