A inclusão é algo que pode acontecer verdadeiramente, basta pensarmos nas necessidades do portador de deficiência e enxergá-los como seres humanos, como qualquer cidadão, com suas dificuldades, mas também com suas capacidades e que tem direito a educação e a viver na sociedade, frequentando escolas como qualquer criança. Aceitar um portador de deficiência é aceitar também suas e limitações. Com as dificuldades encontradas no processo de inclusão dos alunos com deficiência, é preciso verificar se as escolas estão realmente preparadas para receber e acolher essas crianças, no entanto, ocorre certa resistência em relação à inclusão, tanto por parte da família e do deficiente, quanto dos professores, pois a deficiência muitas vezes, é vista como sinônimo de inferioridade e incapacidade, e assim a não aceitação da sua limitação e da utilização dos recursos disponíveis.
É notório que a falta de formação dos professores quanto aos programas específicos existentes, é outro fator que dificulta o processo de inclusão do aluno portador de necessidades educativas especiais.
Para que isto ocorra é necessário ter uma resposta organizada para suas necessidades educativas, sendo competência da escola. Este trabalho teve como objetivo identificar as dificuldades encontradas no processo de inclusão dos alunos com deficiências nas escolas regulares, analisando as propostas existentes de resolução dos problemas. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada de junho de 2015 a janeiro de 2016, realizou-se uma consulta na base de dados da Scielo, Medline, Google Acadêmico, que é relevante para ampliar a compreensão a respeito da problemática em questão. Adotou-se como critério de inclusão: artigos e bibliografias que abordem a inclusão da criança e do adolescente na educação básica. A inclusão do portador de necessidades especiais, no ensino fundamental é uma proposta educacional da política atual, sendo necessária uma tomada de decisão, envolvendo a sensibilidade dos pais, conscientização social da comunidade escolar, capacitação dos professores, adequação das escolas, para atendimento dessa clientela com necessidades educativas especiais, onde o sistema educacional precisa não só lidar com as desigualdades sociais, mas também, com as diferenças, além de associar o acesso e a permanência com qualidade e equidade. Portanto, não é recomendável esperarmos por condições favoráveis para que esta continue se efetivando, porque dificilmente virão, mas devemos compreender que a inclusão é um processo gradativo devendo ser construído e avaliado constantemente, essas mudanças são difíceis e a educação inclusiva não é uma ação isolada de educação especial, ela é principalmente: uma transformação, um novo pensar e fazer, um novo relacionar, uma forma de ensinar e porque não dizer – de aprender, da educação comum.