Introdução: Durante o processo de envelhecimento o sistema músculoesquelético apresenta diminuição no comprimento, elasticidade e número de fibras e da viscosidade dos fluidos sinoviais levando a restrição das respostas motoras, do poder de reações e da capacidade de coordenações, contribuindo para os riscos de queda em idosos. O conhecimento precoce dos fatores predisponentes a quedas são de suma importância para a prevenir e minimizar a incidência de quedas. A presente pesquisa objetivou identificar os instrumentos mais utilizados para a avaliação do equilíbrio e da mobilidade funcional em idosos, e pode servir de fonte de dados atuais para pesquisas em grupos de idosos propensos a queda e limitação da mobilidade funcional. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática qualitativa da literatura através de pesquisa eletrônica nas bases de dados LILACS e Scielo, entre os anos de 2011 e 2016. Foram selecionados 13 artigos, entre estudos transversais descritivos, pesquisas clínicas e pesquisas epidemiológicas. Resultados e Discussão: Os instrumentos encontrado na literatura foram a Escala de Equilíbrio de Berg, Time Up and Go, Dynamic Gait Index (DGI), Teste de apoio unipodal, QuickSareen, Teste de Romberg, Teste de Alcance Funcional Anterior (TAF) e Teste de Equilíbrio de Tinetti (POMA). Conclusão: Sugere-se que nenhum instrumento seja utilizado de forma isolada, pois sozinho não é capaz de identificar idosos com risco de queda por serem pouco sensíveis a pequenas perdas funcionais. Sugere-se ainda que a avaliação do equilíbrio e da mobilidade funcional deve ser feito utilizando-se de pelo menos dois instrumentos adaptados, como os referidos acima.