Na área da saúde, o cuidar do outro provoca estresse físico, psíquico e emocional intenso, exigindo do trabalhador constante atenção e inúmeras responsabilidades. Assim, a síndrome de Burnout vem sendo considerada um grave problema de saúde pública, acometendo diversos profissionais de saúde, com destaque para os enfermeiros. Portanto, esse artigo objetiva identificar os principais fatores de risco para o adoecimento pela Síndrome de Burnout aos quais os enfermeiros estão susceptíveis. Trata-se de uma revisão integrativa, realizada de Março à Maio de 2016, por meio da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e a PubMed . Foram utilizadas as bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), a MEDLINE®, Biblioteca Científica Eletrônica Virtual (SciELO). Utilizou-se os seguintes descritores em ciências da saúde (DESc) respectivamente: Esgotamento Profissional, Fatores de Risco, Enfermagem. Adotou-se os seguintes critérios de Inclusão: artigo original, publicado entre 2012 a 2015, em português e que apresente os fatores de risco que levam o profissional de enfermagem ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout. Nos resultados observa-se que os principais fatores de risco que levam ao acometimento desses profissionais por essa síndrome são: Excesso de atividades; Falta de reconhecimento; Características físicas do local de trabalho; Baixa remuneração; Longas jornadas de trabalho; Desgaste físico e Mental. Assim, pode-se concluir que os profissionais de enfermagem encontram-se vulneráveis à Síndrome de Burnout, assim seria pertinente caracterizar melhor os fatores associados à ocorrência da síndrome em distintas instituições a partir da realização de mais pesquisas na área.