Nos últimos anos tem se tornado notório o crescimento da população de idosos. Com o aumento da expectativa de vida no mundo, faz-se necessário pensar também na qualidade desses anos. Um problema que tem contribuído para a queda da qualidade de vida de alguns idosos é o Acidente Vascular Encefálico (AVE) que comumente acomete o individuo com sequelas, dentre essas, plegias (paralisia). Com o objetivo de superar a dificuldade e ansiedade causadas pelas plegias, alguns idosos fazem uso do coping. O conceito de coping tem sido descrito como o conjunto das estratégias utilizadas pelas pessoas para adaptarem-se a circunstâncias adversas ou estressantes. O presente artigo tem como objetivo analisar as estratégias de coping desenvolvidas por idosos com plegia por AVE. Foi realizado um estudo transversal, realizado nas Unidades de Saúde da Família (USF) de Campina Grande/PB, Brasil, no período de Agosto de 2014 à Julho de 2015. A amostra foi composta por pessoas com 60 anos ou mais, com plegia por AVE. Assim, as estratégias de coping mais utilizadas pelos idosos foram centradas no uso de meios a disposição para se adaptar as plegias e enfrentar as dificuldades resultantes do novo estilo de vida.