PINTO, Thaís Santos Bezerra. Síndrome de burnout em docentes. Anais I CONBRACIS... Campina Grande: Realize Editora, 2016. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/19500>. Acesso em: 24/11/2024 22:35
A Síndrome de Burnout tem sido considerada um problema social de grande relevância, pois encontra-se vinculada a grandes custos organizacionais, devido a rotatividade de funcionários, problemas de produtividade e de qualidade. Atinge as pessoas competitivas, impacientes, com excessiva necessidade de controle e com dificuldade de tolerar frustrações. Os sintomas envolvem, além de problemas emocionais, alterações físicas e problemas de saúde, como fadiga constante e progressiva, que se caracteriza pela sensação de falta de energia e vazio interno. O professor assume muitas funções, aparte de seu interesse e muitas vezes de sua carga horária, sendo um profissional candidato ao esgotamento mental. Na realidade dos docentes, pode-se observar a correria do dia-a-dia; as alterações de humor que ocorrem nas relações professor-aluno; a sobrecarga de tarefas, que precisa desdobrar-se em leituras para preparação de aulas e correção de trabalhos. O presente trabalho propôs, através de uma Revisão de Literatura, realizar uma análise sobre a Síndrome de Burnout em docentes, apresentando características, sintomas, consequências, prevenção e tratamento. Diante da literatura consultada, pode-se concluir que: os professores constituem uma classe propensa a desenvolver a Síndrome de Burnout; o ambiente de trabalho em que há equilíbrio entre os níveis de esforço e recompensa sugere que haverá menos distúrbios da Síndrome de Burnout; docentes que atuam no ensino superior, embora, tenham uma sobrecarga com atividades de pesquisa e extensão, são recompensados pela posição social (status) e valorização profissional; adotar mecanismos coletivos e ter resiliência contribuem para o enfrentamento de dificuldades e obstáculos que se instalam nos diferentes grupos sociais do ambiente escolar ou acadêmico.