A candidíase bucal é considerada uma das infecções fúngicas mais frequentes nos seres humanos e é causada pela ação de diversos fatores que levam ao desequilíbrio entre as espécies de Candida que estão presentes na microbiota bucal normal dos seres humanos. Dentre os fatores que desencadeiam a infecção, destacam-se o uso de próteses totais, próteses parciais removíveis provisórias e aparelhos ortodônticos removíveis, doenças imunossupressoras, como as causadas pelo HIV, ou qualquer outra condição que venha a afetar sistema imunológico do indivíduo. Indivíduos com candidíase bucal podem relatar desconforto, como a sensação de ardor, disfagia e disgeusia associada. Atualmente, o controle da infecção por Candida tornou-se um verdadeiro desafio para os profissionais de saúde, levando em consideração que o uso frequente de medicamentos antifúngicos ao longo do tempo foi responsável por induzir a formação de espécies de fungo cada vez mais resistentes, o que atenta para a necessidade da utilização de uma terapia fungicida eficaz ao tratamento da candidíase bucal. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo realizar uma análise da eficácia da terapia fotodinâmica como um método alternativo para o tratamento da candidíase bucal em comparação aos métodos convencionais realizados com antifúngicos sintéticos comercialmente disponíveis. A pesquisa foi elaborada por meio de uma revisão de literatura, baseada em livros e artigos científicos pesquisados nas bases de dados PubMed e Scielo, entre o período de 2000 a 2015. Conclui-se que a Terapia Fotodinâmica pode ser considerada uma alternativa importante para o tratamento de candidíase bucal, considerando-se a sua capacidade de compensar as limitações ocasionadas pelas terapias convencionais bem como os malefícios destas no tratamento contra Candida.