A osteoartrite (OA), conhecida também como artrose, é uma doença reumática crônica e degenerativa que afeta, em sua maioria, a população com mais de 65 anos. O tratamento atual desta enfermidade é baseado na utilização de analgésicos, anti-inflamatórios, cloroquina e opioides, todos com a finalidade de parar a fisiopatologia da doença e reduzir seus sintomas. O custo desta terapêutica anualmente na Europa pode chegar até 6000 euros por paciente. Uma das plantas utilizadas como terapia complementar por pacientes com esta enfermidade é a Harpagophytum procumbens conhecida popularmente como “garra do diabo”, sendo inclusive uma das plantas indicadas pelo Ministério da Saúde. Portanto, o objetivo deste artigo é avaliar o que a literatura traz de evidências científicas que validem o uso desta planta pelos pacientes. Esta avaliação foi feita a partir de pesquisa em base de dados, sem restrição de idiomas, entre os anos de 2005 a 2015, sendo selecionados oito artigos. Resultados favoráveis foram encontrados em pacientes na utilização da planta, ocorrendo redução da dor. Concluiu-se que são necessários mais estudos (principalmente ensaios clínicos) com mais rigor metodológico priorizando randomização e cegamento no seu processo e com maior duração para avaliação dos efeitos da Harpagophytum procumbens.