A realidade contemporânea no que se refere ao uso de drogas por crianças e adolescentes é mais um campo que traz desafios para o cuidar humano. O ministério da saúde descreve a adolescência como o período que corresponde à faixa etária de 10 a 20 anos, geralmente o primeiro contato com o álcool e outras drogas ocorre durante esse período, o que aumenta a tendência de vício pois as estruturas cerebrais ainda estão em amadurecimento. Assim sendo este trabalho tem como objetivo relatar uma experiência vivida como acadêmica de enfermagem no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas para crianças e adolescentes na cidade de Campina Grande. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, acerca da vivência como acadêmicos de Enfermagem em atividades desenvolvidas no CAPS Adi. O uso de drogas é visto pela sociedade com preconceito e tratando o indivíduo usuário como um ser improdutivo e que deve ser excluído da sociedade o que dificulta o tratamento, geralmente esses pensamentos surgem da própria família, essa falta de apoio faz que o tratamento muitas vezes não surta efeitos benéficos, e sim a piora do quadro. Por se tratar de um assunto transverso todas as áreas da saúde tem que trabalhar juntas para melhorar a situação desses jovens, as unidades de saúde desempenham um papel importante para detecção precoce dessas crianças em situações de vulnerabilidade. Podemos então concluir que o uso de drogas por crianças e adolescentes está ligada diretamente a fatores de vulnerabilidade social.