Segundo informações do Ministério da Educação o número de pessoas com deficiência nas escolas cresceu 381% em 12 anos, de 2003 a 2014. A inclusão de deficientes auditivos e visuais no contexto escolar do Brasil é assegurada pela Lei Brasileira de Inclusão, Nº 13.146, de 6 de julho de 2015, esse documento oficial prevê no Art.28. Tópico II, o aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena. Neste trabalho propomo-nos a pesquisar o processo atual de ensino-aprendizagem dos deficientes visuais e auditivos. O objetivo do mesmo foi desenvolver abordagens práticas e didáticas que auxiliassem este processo educacional, de maneira que servissem como facilitadoras para a aplicação em âmbito acadêmico. É importante que as abordagens se adequem as diversas deficiências. No ensino da química para deficientes é imprescindível, haja vista que conhecimentos específicos como o da eletrólise, incluem o deficiente em um campo homogêneo de conhecimentos com os demais discentes de seu nível de instrução. As técnicas de eletrólise que são abordadas nesse trabalho buscam estimular os sentidos em relação aos deficientes visuais e auditivos. O deficiente visual pode participar da prática tanto em contato tátil, quanto olfativo, pois o circuito planejado é de baixa tensão (9V) e, o experimento de eletrólise do NaCl em solução, libera, aos poucos, odores do gás cloro de fácil percepção e em quantidade que não tóxica, uma vez que, pode ser detectado no ar pelo seu odor a partir de 3,5 ppm, sendo tóxico a partir de 1.000 ppm. Para o deficiente auditivo é mais simples, além de poder acompanhar a eletrólise do NaCl, com a emissão de odores do gás cloro, ocorre também a mudança de coloração da solução de incolor para amarelada. Assim como, ele pode também visualizar a eletrodeposição do cobre sólido sob um eletrodo de grafite, como é o caso da eletrólise do sulfato de cobre, por exemplo. Com essa abordagem prática é notável que após a sua aplicação haja subsídios assistivos, que contribuem para aprimorar o entendimento deste assunto de forma sistêmica e empírica por parte dos estudantes deficientes. A aplicação deste trabalho é irrestrita e fácil e sua vantagem mais relevante é a inclusão do deficiente no contexto escolar.