O envelhecimento implica em perdas na coordenação motora, equilíbrio, destreza dos movimentos e diminuição da sensibilidade, alterando o esquema e a percepção corporal que o idoso tem de si mesmo. Associado a esses aspectos, os valores culturais degradam a imagem da velhice, influenciando negativamente a autoimagem e autoestima das pessoas idosas. A consciência corporal tem relação direta com a organização dos movimentos e a percepção do corpo como um todo. Através de relatos das mulheres do projeto de extensão “Consciência Corporal na Maturidade” da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), percebemos que a prática da atividade física teve um impacto positivo tanto na melhora da qualidade de vida, quanto na autoestima e bem-estar geral, o que foi descrito no estudo através da percepção de cinco mulheres integrantes do projeto. Desse modo, é de extrema importância proporcionar às pessoas idosas condutas terapêuticas que visem o bem-estar físico, psíquico e emocional, através da percepção corporal, a qual beneficia a saúde em uma perspectiva ampliada.