Introdução: Nos últimos anos ocorreu um acréscimo significativo da população idosa em todo o mundo, justificado pelo aumento da expectativa de vida da população, entre outras causas. Dentre os diversos transtornos que afetam o indivíduo na terceira idade, a depressão merece destaque, uma vez que apresenta prevalência elevada e consequências negativas para a qualidade de vida dos idosos. Objetivo: Identificar os fatores de risco associados ao surgimento de sintomas depressivos em idosos. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa, cuja a pergunta norteadora foi: quais os fatores associados ao surgimento da depressão em idosos? Foram incluídos dez artigos publicados no período compreendido entre os anos 2010 e 2015, trazendo os fatores associados para o desenvolvimento da depressão em idoso. Resultados e Discussão: Conforme a avaliação e a relação das amostras dos artigos utilizados com o objetivo dessa revisão, observou-se que os determinantes fundamentais para o surgimento da depressão em pessoas idosas, podem ser organizados em fatores sociodemográficos: aposentadoria, baixa escolaridade, não possuir um companheiro(a), idade avançada e idosos residentes em instituições de longa permanência; nas condições de saúde: ausência de atividades sexuais, déficit cognitivo, incapacidade funcional e maior número de comorbidades e pelos fatores emocionais: como ansiedade, baixo afeto, solidão e pouca interação social. Conclusão: O presente estudo verificou que diversas situações inerentes ao processo de envelhecimento, podem predispor os idosos a desenvolverem quadros depressivos, como a solidão, a ausência de atividades, o sexo entre outros. Diante desses achados evidenciados ao longo da pesquisa, ressaltamos a importância de uma percepção crítica e reflexiva dos profissionais de saúde para identificar os fatores de risco para a depressão em idosos.