O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma discussão literária sobre os direitos da pessoa idosa, assim como também discorrer sobre o papel da familiar como instituição protetora. A pesquisa em tela trata-se de um estudo bibliográfico, de natureza qualitativa. Consiste em uma pesquisa bibliográfica, onde se pesquisou artigos publicados por outros estudiosos, analisando os conceitos e explorando os aspectos já publicados. O envelhecimento é visto como um processo natural, e que na maioria das vezes não se planeja para vivenciar o envelhecimento. Essa fase da vida é bastante marcada por mudanças entre alteração na estrutura familiar. O idoso, antes não era valorizado, mas depois da Constituição Federal 1988, o idoso passa a ser mais visto na sociedade, pois tal Constituição assegura os seus direitos. A política Nacional do Idoso (PNI) expõe acerca do envelhecimento como uma conquista da população brasileira. Dentro desse contexto tem-se a família como um sistema, no qual se conjugam crenças, valores, práticas e conhecimentos formando um exemplo explicativo de saúde e doença, onde desenvolve a sua dinâmica de funcionamento, gerando a saúde e prevenindo a doença de seus membros. O apoio da família é bastante fundamental para quem se encontra na terceira idade, assim como em outras faixas etárias. A família é o primeiro suporte psicossocial, e as pessoas idosas necessitam desta instituição, fundamental para a qualidade de vida do idoso. O procedimento metodológico deste trabalho foi realizado mediante uma análise e discussão bibliográfica acerca da relevância dos direitos da pessoa idosa e da convivência familiar. Acreditamos que os direitos são legalmente constituídos por meio das legislações vigentes, nos quais garantem os direitos de cidadania dos idosos. O Estatuto do Idoso tem como principal objetivo promover o direito dos idosos, destacando a promoção à inclusão social. Percebemos que apesar da legislação brasileira ser considerada relevante, as políticas públicas voltadas para o idoso ainda estão longe de proporcionar melhor qualidade de vida para os que fazem parte da chamada terceira idade, pois o que observamos na prática é a carência de políticas públicas especificas direcionadas para os idosos. Percebemos também que a família precisa assumir seu papel junto à pessoa idosa, de forma comprometida e continuada.