FARIA, Lina. O sentido de coerência nos caminhos do envelhecimento. Anais I CNEH... Campina Grande: Realize Editora, 2016. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/24570>. Acesso em: 21/11/2024 19:21
O processo de envelhecimento populacional é um tema que vem sendo discutido por profissionais das várias áreas do saber. Em países como Canadá, Inglaterra, Alemanha, Japão, Estados Unidos, Portugal e França, os idosos e seus cuidadores são objetos privilegiados de estudos, nas áreas de nutrição, psicologia, saúde pública, saúde coletiva, enfermagem, geriatria, gerontologia e no âmbito das ciências sociais. Longe de representar uma sociedade envelhecida, o Brasil experimenta, não obstante, um processo de transição demográfica que altera seu perfil epidemiológico, com o envelhecimento da população, resultado do aumento da expectativa de vida, prevista para 75 anos em 2020, e a notável redução da taxa de natalidade. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 2010 e 2050 o número de pessoas idosas nos países menos desenvolvidos e tradicionalmente populosos poderá alcançar o dobro do contingente etário atual, (no Brasil, devem passar de 13% a cerca de 30%), o que torna urgente a necessidade de pesquisas e ações que contribuam para a melhoria da saúde dessas faixas etárias. Neste sentido, é importante otimizar as oportunidades para a saúde e incentivar a participação do idoso nas questões sociais, econômicas, culturais, espirituais, na vida familiar e comunitária. Importante considerar as representações dos indivíduos, de cada paciente, a rigor, sobre saúde, autonomia, qualidade de vida e modos de enfrentar a velhice. Neste sentido, busca-se entender a própria experiência do envelhecimento, a percepção do idoso sobre sua imagem corporal, como o corpo envelhecido é experimentado e compreendido pela pessoa idosa.