O ensino de Literatura é fonte de inúmeras inquietações. Não é nenhuma novidade a quantidade de críticas que circundam o trabalho com a arte literária como objeto de estudo no Ensino Básico. Um dos impasses que permeiam essa questão é a definição dos gêneros literários. O que seria um conto? E uma crônica? E principalmente como diferenciar o conto da crônica? Este nos parece uma questão importante a ser discutida e será problematizada neste artigo. Fundamentaremos nossa discussão a partir das crônicas narrativas de Moacyr Scliar presentes na obra Histórias que os jornais não contam e embasaremos nosso trabalho a luz de teóricos como: Megale (1975), Todorov (1970), Aguiar e Silva (1967), Compagnon (2009) entre outros.