ASSIS, Mariana Pricilia De et al.. Licenciandos de geografia: saberes e práticas. Anais VI SETEPE... Campina Grande: Realize Editora, 2016. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/26279>. Acesso em: 24/11/2024 20:37
: O presente artigo traz uma abordagem da prática pedagógica na ótica interdisciplinar exercida pelos profissionais da educação no âmbito das escolas e universidades. A ética de cunho educacional faz a diferença no processo de ensino/aprendizagem; o aluno não será um sujeito passivo no espaço escolar, mas um cidadão critico reflexivo. O professor não se deterá em apenas transmitir o conteúdo cientifico, mas o aluno desenvolverá de forma integral; afetivo, cognitivo e o social. Mas, para que essa práxis aconteça de fato no ensino escolar, é crucial o licenciando de geografia e das demais áreas, auto avaliar e redimensionar a prática ainda no processo de sua formação. A proposta de uma docência voltada para a aprendizagem, em que o centro do processo ensino-aprendizagem é o aluno, sujeito possuidor de idéias, sentimentos e pronto a construir o seu próprio conhecimento de forma autônoma, através da mediação e negociação com o professor, desde que lhe sejam dadas as devidas oportunidades, há grande estímulo do professor para que o estudante fale, exponha o seu ponto de vista, faça reflexões acerca das leituras e discussões que permeiam todo o evento da aula. Este estudo ancora-se em Barbosa (2006, 2014), Cury (2014), Freire(1987) Senna (2009). Partimos do pressuposto do impacto da mobilização dos saberes docentes no processo de aprendizagem; constitui-se: organizativos; uma prática pedagógica não linear, disciplinares; aproveita o conhecimento do aluno, e os interpessoais; é uma categoria criada pela professora Cida Barbosa em sua tese de Mestrado. Este destaca-se como sendo essencial no processo de ensino, para o aprimoramento das relações interpessoais entre os segmentos professor-aluno, sujeitos no processo educativo. Consta-se neste estudo, que os sujeitos da aprendizagem não são os mesmos de décadas passadas, há um novo perfil de aluno dentro do espaço escolar/universidade, assim, exige nova postura do professor.