MOURA, Cintya Thaís De Freitas. O quilombo que não é de palmares. Anais VI SETEPE... Campina Grande: Realize Editora, 2016. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/26321>. Acesso em: 24/11/2024 21:58
O presente trabalho apresenta uma história de vida a partir do Memorial da Identidade Camponesa, proposto pela disciplina de Educação do Campo, do curso de Pedagogia da Faculdade Evolução Alto Oeste Potiguar – FACEP. A pesquisa foi desenvolvida na comunidade do Pêga, localizada no município de Portalegre/RN. O referido trabalho ainda se propõe a refletir sobre a cultura, a escolarização, modo de vida, e contexto político, socioeconômico numa comunidade quilombola, dando ênfase as discussões da Educação do Campo e a identidade camponesa, presentes na história de uma mulher negra que sempre viveu nesse território da diversidade. Desse modo, na medida em que os quilombos ganham história através do tempo e da ciente valoração, conseguimos alcançar a intencional discussão humanitária, e a partir dela desenvolver processos sociais que a Nova Pedagogia traz. Portanto, os sujeitos camponeses tem na identidade os movimentos, típico da filtragem social, rebatendo de frente conceitos pré-definidos, e levando à escola a liberdade do novo, aberta às mudanças, transformando a funcionalidade, visando os direitos, seja da divisão justa de terras, ou por novas políticas públicas que funcionem. Buscando uma “consciência de mudança” a classe trabalhadora do campo, para uma educação identitária, atuando na formação humana e na luta pelos direitos de uma vida digna no campo.