Artigo Anais II CONEPETRO

ANAIS de Evento

ISSN: 2446-8339

MODELAGEM 2D DO MÉTODO MAGNETOMÉTRICO EM ESTUDOS SEDIMENTARES COSTEIROS. ESTUDO DE CASO: PARQUE DO MICO LEÃO DOURADO, MUNICÍPIO DE CABO FRIO - RJ.

Palavra-chaves: AMBIENTE SEDIMENTAR, CAMPO MAGNÉTICO, MAGNETOMETRIA, BACIA DE CAMPOS, BACIA DE CAMPOS Pôster (PO) Geociências
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Publicado em 10 de agosto de 2016

Resumo

O método magnetométrico utiliza o campo magnético terrestre para investigar estruturas geológicas e rochas em subsuperfície. O campo magnético terrestre induz, tanto nas rochas como nas estruturas, um campo magnético secundário, diretamente influenciado pelas propriedades magnéticas locais. As fontes das modificações (anomalias) do campo magnético são investigadas pela magnetometria. O Parque Municipal do Mico Leão Dourado, localizado no município de Cabo Frio, região costeira norte do estado do Rio de Janeiro, está sobre sedimentos marinhos de idade quaternária (até 1.8 milhão de anos) e rochas com idade de 2 bilhões de anos (denominado de embasamento cristalino). Na investigação, foi utilizado o magnetômetro Overhauser (GSM-19) da empresa canadense GEM System, com sensibilidade de 0,022 nT (nanotesla) e disponibilizado pelo Laboratório de Exploração Mineral (LEXMIN) da Faculdade de Geologia da UERJ. A aquisição foi realizada em 5 linhas dentro do parque, com pontos de leitura espaçados em 10 metros. Um segundo equipamento, denominado de magnetômetro-base, foi instalado no parque com o objetivo de registrar as variações do campo magnético regional. O processamento dos dados, através do Software Geosoft, envolveu a correção diurnal do campo magnético local em função das variações do campo regional, onde o datum magnético regional é de 23000 nT. Os resultados exibem uma padrão de anomalias positivas do campo magnético, com valores do campo magnético local oscilando entre 23100 nT e 23600 nT e associados à presença do embasamento cristalino em profundidade rasa.

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