SILVA, Elisangela Maria Da et al.. . Anais IV SINALGE... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/27689>. Acesso em: 24/11/2024 20:53
O crescente uso das tecnologias móveis tem levando estudiosos e professores de língua materna a refletirem sobre novas formas de leitura em ambientes digitais. Neste sentido, o presente estudo caracteriza-se por um relato de experiência, desenvolvido durante um projeto de extensão com alunos do 3º período do Curso de Pedagogia, que envolveu as professoras da disciplina de Língua Portuguesa II e de Metodologia da História, na intenção de um passeio histórico pelas ruas do Recife a partir do uso do aplicativo “Ruas literárias do Recife”. O relato apresenta um recorte do uso do aplicativo por quatro alunos e parte de alguns questionamentos: como se lê no meio digital? Por quais caminhos? E como leem/navegam no aplicativo? O objetivo foi analisar como se configuram as formas de leitura e navegação no uso do aplicativo “Ruas Literárias do Recife”. Tendo como pressuposto que na leitura online as pistas colhidas pelo leitor para uma leitura eficiente não se encontram apenas no texto escrito, mas em todos os elementos visuais de uma página. O artigo vem ainda discutir o conceito de leitura adotado por Coscarelli (1999 e 2016) e Ribeiro (2008 e 2016). Além de descrever formas de leitura e de navegação no ambiente digital com foco nas que vem se destacando nesse campo de estudo. Para tanto, utilizaremos como aportes teóricos Azevedo (2013) e Novais (2008, 2013 e 2016). A experiência nos permitiu compreender que diferenciar leitura e navegação não é tarefa fácil, visto que essas duas ações, segundo Ribeiro (2008) e Azevedo (2013), se retroalimentam e foram realizadas concomitantemente pelos nossos sujeitos.