VÉRAS, Joyce De Souza et al.. Correlações do lupus eritematoso sistemico. Anais VI CONGREFIP... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/27816>. Acesso em: 24/11/2024 20:09
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica, tem causa desconhecida e natureza auto-imune. Além disso, possui períodos de exacerbações e de remissões e seu desenvolvimento pode estar ligado à genética ou a fatores ambientais, como a luz ultravioleta e certos medicamentos.Essa doença pode afetar todos os sistemas e órgãos do corpo, desenvolvendo diversos quadros clínicos, causando incapacidade e sofrimentos biopsiquicos. O estresse juntamente com o sofrimento psicossocial, auxilia no seu aparecimento e desenvolvimento, lembrando que, o maior índice recai sobre as mulheres. As manifestações clínicas mais comuns são poliartrite, erupção cutânea, febre e desordens neuropsiquiátricas, além disso anormalidades imunológicas. Essa inflamação ocorre em geral nas mulheres em torno de 30 anos e seu local de ação é o tecido conjuntivo. O LES afeta principalmente as articulações, a pele, as células sanguíneas, membranas serosas, os rins e os cérebro. Seu diagnóstico e prognóstico são muito difíceis e seu controle é realizado pelo uso de corticoides e imunossupressores, salientando que esses fármacos têm vários efeitos colaterais. Um dos métodos de avaliação da atividade da doença é a sorologia, é uma doença incurável e o seu tratamento é relacionado a supressão da sua atividade. Então deve-se tomar precauções para que os individuos não adquiram o LES,a menos se for da genética.