ALVES, Luciana et al.. Dados sobre a hanseniase. Anais VI CONGREFIP... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/27825>. Acesso em: 24/11/2024 22:47
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pelo agente mycobacterim leprae, o qual possui afinidade pelas células cutâneas e nervos periféricos, principalmente na região membros superiores e inferiores, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O método utilizado para o desenvolvimento da temática em discussão foi decorrente de um apanhado de caráter bibliográfico do tipo descritivo. Acervo que foi obtido através de bibliografias encontradas em sites eletrônicos como revistas e artigos científicos disponíveis no site Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e GOOGLE ACADÊMICO, entre os anos 2011 a 2017, que relatassem dados brasileiros. A hanseníase é uma doença de notificação compulsória em todo o território nacional e de investigação obrigatória. O período de latência pode variar de 2 até mais de 10 anos. A doença até então definida como lepra teve sua nomenclatura diferenciada pelo decreto do governo brasileiro de acordo com a lei 9.010/1995, o qual designou alterar a nomenclatura da doença em homenagem a Gerhard Henrik Armauer Hansen passando a ser denominada como “hanseníase” (FIGUEREDO, 2012). Terapias foram desenvolvidas e, em 1981, a OMS passou a recomendar a poliquimioterapia. Em muitos países desenvolvidos, a hanseníase já foi erradicada, porém no Brasil ainda representa um problema de saúde pública no Brasil, (CAVALIERE, 2011). A transmissão se dá por meio das vias aéreas superiores de uma pessoa infectada e doente que não está em tratamento, as manifestações clínicas são manchas avermelhadas, esbranquiçadas ou amarronzadas no corpo com diminuição ou perda total da sensibilidade.