AMARANTE, Kalyane Souza et al.. Síndrome de hughes. Anais VI CONGREFIP... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/27984>. Acesso em: 24/11/2024 22:26
Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo (SAAF) ou Síndrome Hughes é uma doença crônica, sistêmica e autoimune em que o organismo passa a produzir anticorpos que afetam a coagulação sanguínea, levando a formação de coágulos que acabam obstruindo a passagem de sangue nas veias e artérias. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica descritiva, elaborada por meio de artigos científicos online na área da saúde indexados na base de dados do Google Acadêmico, PUBMED, Lilacs, Scielo e BVS. Foram incluídas publicações do período de 2012 a 2017 em língua portuguesa e inglesa, sendo selecionados doze artigos que descrevem o tema relacionado ao aspecto central da temática. O baixo número de plaquetas pode ser a primeira manifestação da doença. Essa plaquetopenia nos chama atenção porque mascara a síndrome, onde induz a um falso diagnostico. O surgimento de manchas na pele também pode ser vista na presença do frio, tromboflebite, insuficiência cardíaca, microtrombose, embolia pulmonar e trombose venosa profunda uma das consequências mais comuns. Caso o sistema arterial seja acometido, a circulação cerebral é o principal alvo. A SAAF não tem cura e os eventos trombóticos podem ser evitados ou corrigidos através da terapia anticoagulante oral de uso contínuo, ou através de cumarínicos ou antiagregantes plaquetários como o ASS infantil. O tratamento deve ser monitorado periodicamente através de exames de sangue que determinem a atividade trombótica, associada à mudança no estilo de vida do paciente.