A composição do solo interfere diretamente nas plantações, pois a quantidade de nutrientes presentes num solo reflete na produção agrícola. Solos ricos em nutrientes possuem grande fertilidade, fato positivo para as plantações. Para favorecer este desenvolvimento contínuo da produção agrícola é imprescindível o uso adequado do solo, levando em consideração suas características químicas, físicas e biológicas. O estudo foi realizado no Instituto federal da Paraíba, campus João Pessoa, onde foi executada a coleta do solo (seguindo as normas e técnicas de amostragem, com profundidade de 0-20 cm) nas dependências do campo de futebol local. Esta pesquisa prática foi conduzida pela disciplina curricular análise química do solo, a qual é uma das componentes da disciplina análise e monitoramento da qualidade do solo. Ao relacionar os resultados obtidos, com a tabela de Bohn, pode-se classificar o solo estudado como um solo salino sódico, onde o Ph é 5.94, a condutividade elétrica (CE) é 146.6 Ds/m e a percentagem de sódio total (PST) é 24.75, este tipo de solo é encontrado no semiárido presente no Nordeste. A maior parte dos solos salinos, sódicos e salino-sódicos ocorrem nas regiões áridas e semiáridas, onde a evaporação supera a precipitação. Na região de caatinga do nordeste brasileiro, por exemplo, enquanto que a evaporação oscila de 1500 a 2000 mm, a precipitação média anual varia de 400 a 1000mm. Nessas condições, a baixa precipitação não lixívia os sais.