Incríveis, úteis, revolucionários e tecnológicos são alguns adjetivos em que a maioria das pessoas concordam em atribuir aos robôs. Supondo que o antes dito seja verídico é necessário então dizer que por trás de tanta admiração ao “produto final”, existe uma série de estudos, cálculos, relações e a não menos esperada Álgebra Linear agindo para que o desejo do homem de reproduzir a si próprio se torne real, assunto qual iremos tratar no presente trabalho.
De antemão não é complicado entender a “logica” de um robô (a depender de seu tipo), sua estrutura externa de forma simples resume-se a braços (elementos) e articulações (juntas), porém a parte complicada consiste em programar essa parte física e é justamente o ponto onde a Álgebra Linear juntamente com outras áreas se encaixam. O elemento terminal de um robô pode ser dito como uma das partes principais do mesmo, por ser o elemento que liga o robô ao meio em que o cerca, definir a posição perfeita para esse elemento é de extrema importância pois é o que garante a funcionalidade do mesmo e para isso a Álgebra Linear junta-se a cinemática direta e inversa para computar as relações matemáticas envolvidas no funcionamento adotando sistemas de coordenadas, por exemplo, utilizando-se do conhecimento que as transformações lineares nos oferecem.