GUEDES, Edilzia Souza et al.. Chama o samu: quem precisa sou eu. Anais II CONBRACIS... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/29178>. Acesso em: 24/11/2024 21:52
INTRODUÇÃO: O estresse é importante fator no aparecimento de outras doenças no mundo contemporâneo. Os profissionais da área de urgência e emergência, e de serviços pré-hospitalares no Brasil estão expostos a situações estressoras, prejudicando o seu trabalho ou da sua equipe. Então, Através deste estudo, objetiva-se compreender e avaliar o nível de estresse entre enfermeiros atuantes no atendimento móvel de urgência e identificar os agentes estressores na tentativa de minimiza-los e assim diminuir o nível de estresse entre os enfermeiros. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão sistemática de literatura nas bases de dados Bdenf, Lilacs, Medline, Pubmed e no repositório Scielo. Os critérios de inclusão para a seleção da amostra foram: artigos publicados em português que retratassem a temática em estudo, na busca foram escolhidos 8 artigos referente ao tema, cujo os descritores foram “Estresse em enfermeiros”, síndrome de burnout”, “estresse ocupacional”. RESULTADOS: Os resultados apontaram que o estresse dos enfermeiros de urgência e emergência no Brasil está relacionado à escassez de recursos humanos e à carga horária de trabalho, instalações físicas e recursos materiais inadequados, além de plantões noturnos, interface trabalho-lar, relacionamentos interpessoais, trabalham em clima de competitividade e distanciamento entre teoria e prática , há também a existência de vários vínculos empregatícios, seja pela disponibilidade de horário, seja pela necessidade de sobrevivência, o que pode resultar em excesso de trabalho e carga de trabalho longa e desgastante. A falta de reconhecimento e valorização profissional pode gerar um sentimento de inutilidade, remetendo à falta de qualificação e de finalidade do trabalho. Os enfermeiros são os membros da equipe de assistência que passam mais tempo em contato direto com os pacientes e seus familiares. Esses profissionais convivem com o sofrimento, o medo da morte e até com as secreções corporais dos pacientes. Todos esses aspectos fazem dos enfermeiros uma profissão vulnerável a uma situação de estresse crônico. CONCLUSÃO: Acredita que a identificação de estressores no trabalho corresponde a um dos grandes agentes de mudança, uma vez que desenvolvidas as possíveis soluções para minimizar seus efeitos, estas podem tornar o cotidiano da equipe de enfermagem mais produtivo, menos desgastante e, possivelmente, valorizá-la mais no que se refere aos aspectos humanos e profissionais.