O uso de métodos anticoncepcionais no Brasil cresceu acentuadamente ao longo das últimas décadas e é de extrema relevância o acompanhamento dessa população. Na Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS-2009), foi observado que o uso de métodos anticoncepcionais no Brasil cresceu acentuadamente ao longo das últimas décadas, passando de 65,8%, em 1986, para 80,6% em 2006, no grupo das mulheres unidas com idades de 15 a 49 anos. A assistência ao planejamento reprodutivo se efetiva na atenção primária à saúde e é oferecida predominantemente pelas equipes da Estratégia de Saúde da Família. Considerando a importância do serviço de planejamento reprodutivo atuar na saúde reprodutiva e sexual dos cidadãos brasileiros, para garantir seus direitos de cidadania preconizados pela constituição federal, objetivou-se buscar e avaliar na literatura científica as publicações referentes ao planejamento familiar na atenção primária à saúde. A amostra dos artigos foi realizada pela internet através da busca avançada nas bases de dados: Medical Literature on Line (MEDLINE), Literatura da América Latina e Caribe (LILACS), Base de Dados de Enfermagem (BDENF). Utilizou-se os descritores: “planejamento familiar”, “anticoncepção” e “atenção primária à saúde”. Foram encontrados 166 publicações, no qual, após foram inseridos os critérios de inclusão evidenciou-se uma amostra de 8 artigos. Os artigos foram categorizados nos eixos temáticos: serviços de saúde de cuidados primários internacionais, a anticoncepção de emergência e gravidez na adolescência. Percebe-se que existem poucas publicações atuais que abordem o serviço de planejamento reprodutivo no âmbito da atenção primária à saúde brasileira. Evidenciou-se assim, que nos últimos cinco anos foram abordados apenas o assunto da anticoncepção de emergência na atenção básica.