CARVALHO, Alanna Thereza De Farias et al.. Polifarmácia e automedicação em idosos. Anais II CONBRACIS... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/29527>. Acesso em: 24/11/2024 21:36
Resumo. O envelhecimento da população é considerado como um fenômeno mundial e configura um dos maiores desafios para a saúde pública contemporânea e o Brasil encontra-se nesse cenário, com o aumento da população idosa, cresceu também o uso de múltiplos medicamentos que é uma condição frequente entre os idosos, que, apesar de necessária, na maioria das vezes, predispõe a riscos em relação aos efeitos adversos e à interação medicamentosa. Em muitos casos refletem à falta de acompanhamento/cuidado pela família ou cuidadores. A automedicação em algumas situações é induzida por amigos e colegas, o que pode trazer sérias consequências, já a polifarmácia dependendo do grau de agressividade da doença poderá constituir como uma das formas de tratamento necessário. Diante deste cenário, é primordial o acompanhamento sistemático dos idosos que utilizam múltiplos medicamentos, bem como o incentivo às práticas não farmacológicas como a adoção das Práticas Integrativas de Saúde e ainda, as ações de sensibilização para mudança no estilo de vida. A família aparece como a maior incentivadora desta ação que coloca em risco a vida dessa população, e a justificativa utilizada são as queixas múltiplas dos idosos, ansiedade, dependência já estabelecida para alguns medicamentos. É por essas e outras que propomos o total engajamento entre a família, amigos, cuidadores ou pessoas da total confiança do idoso e a equipe de saúde multiprofissional, fazendo com que ele passe a se ver como um indivíduo que merece a devida atenção e o benefício da saúde e da atenção seja essa primária, secundária e/ou terciária. Palavras-chave: Automedicação, Medicação sem Prescrição, Idoso.