A partir de 2006, com o surgimento da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, o SUS mostrou interesse no uso de recursos terapêuticos naturais, pois se mostrou um método inovador na prevenção de agravos e na promoção da saúde e acessível em diversos tratamentos dentro do SUS. O objetivo deste estudo foi pesquisar a situação das Práticas Integrativas e Complementares como estratégia de promoção da saúde no âmbito do SUS, por meio da literatura disponível, destacando os principais desafios encontrados na adesão as PICs, bem como os avanços já conquistados desde a introdução da política. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica realizada no mês de Abril de 2017. Foram pesquisados artigos e teses na Biblioteca Virtual em Saúde, a partir dos Descritores em Saúde (Decs): Terapias complementares, Sistema único de saúde, promoção da saúde e Saúde pública. Foram empregados como critérios de inclusão: Texto completo disponível, escrito em português e no formato de Artigo ou Tese, com ano de publicação de 2006 a 2016. O critério de exclusão utilizado foi: documentos que não atendessem a proposta do estudo. Além disso, foram utilizados documentos do Ministério da Saúde. Como resultados, a literatura trouxe um aumento de aproximadamente 526% no número de estabelecimentos públicos ofertando tais práticas e novos procedimentos ofertados dentro das práticas regulamentadas pelo SUS. Como desafios foi possível identificar a falta de disciplinas específicas ao tema nas grades curriculares dos serviços de saúde, falta de insumos, dificuldades em financiamentos e conhecimento deficiente de alguns gestores e profissionais de saúde sobre a temática. Contudo, pode-se concluir que embora ainda existam algumas questões que atrasam a inserção das práticas nos municípios, é possível ver que há, pouco a pouco, crescimento e adesão das mesmas, aprimoramento de profissionais e novos estudos.