EXERGANDO ALÉM DOS REFLEXOS DO ESPELHO: REVISTA ÍNTIMA NO PRESÍDIO DO SERROTÃO EM CAMPINA GRANDE, PB, O CORPO FEMININO VIOLADO ( 2009-2014)
"2017-11-27 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 31213 "edicao_id" => 71 "trabalho_id" => 117 "inscrito_id" => 135 "titulo" => "EXERGANDO ALÉM DOS REFLEXOS DO ESPELHO: REVISTA ÍNTIMA NO PRESÍDIO DO SERROTÃO EM CAMPINA GRANDE, PB, O CORPO FEMININO VIOLADO ( 2009-2014)" "resumo" => "Resumo: A revista íntima foi instituída na penitenciária Raimundo Asfora, em Campina Grande- Paraíba, ou presídio do Serrotão como é mais conhecido em todo Estado, objetivando evitar que materiais proibidos como drogas, aparelhos de telefonia celular, chips e até mesmo armas, adentrassem à unidade prisional camuflados no interior dos corpos de visitantes do sexo feminino. Todavia, jamais se cogitou que inspeção semelhante fosse levada a efeito em visitantes do sexo oposto. A presente investigação se dedica ao tema, enfatizando o seu caráter misógino, bem como todas as normas e prescrições destinadas ao corpo feminino. Corpo de mulheres visitantes, e não de apenadas, mas que ao passarem pelo aviltante procedimento de revista íntima, eram em certa medida aprisionadas, tolhidas de liberdade, desnudadas de suas vestes e dignidade. Para discorrer sobre a temática, apresento um regaste de minhas memórias, enquanto agente de segurança penitenciária, que vivenciou in loco o procedimento de vistoria corporal naquele ergástulo público. Penso que cumpre a história ouvir vozes e silêncios. Empresto dessa maneira minha voz e por conseguinte minha contribuição, adquirida enquanto profissional que esteve vis-a-vis com a tenebrosa revista íntima, mas também como historiadora, capaz de ver além das respostas ofertadas pelo espelho- objeto que fora utilizado sistematicamente na inspeção dos órgãos sexuais femininos-, Nesta perspectiva, serão apresentados conceitos como revista íntima, pedagogização, corpo feminino, representações e gênero. Neste âmbito, tenho como norte as análises pós estruturalistas com ênfase em Foucault bem como a busca pela (des)construção de uma história de sensibilidades e subjetividades. Será através de memórias que resgataremos a liberdade do corpo feminino que apesar das fugas, das reações, permanece submetido a violação e ao encarceramento." "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "GD08 - História Cultural das Práticas Educativas" "palavra_chave" => "REVISTA ÍNTIMA, CORPO FEMININO, MEMÓRIAS" "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_EV077_MD1_SA8_ID135_13082017203322.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:53:17" "updated_at" => "2020-06-10 12:14:57" "ativo" => 1 "autor_nome" => "MARIA APARECIDA FIGUEIRÊDO PEREIRA" "autor_nome_curto" => "MARIA" "autor_email" => "ciddapereira1@yahoo.com.b" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE (UFCG)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-coprecis" "edicao_nome" => "Anais COPRECIS" "edicao_evento" => "Congresso Nacional de Práticas Educativas" "edicao_ano" => 2017 "edicao_pasta" => "anais/coprecis/2017" "edicao_logo" => "5e49f728debba_16022020231504.png" "edicao_capa" => "5f18536d5fca6_22072020115541.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2017-11-27 23:00:00" "publicacao_id" => 45 "publicacao_nome" => "Anais COPRECIS" "publicacao_codigo" => "2594-7885" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 31213 "edicao_id" => 71 "trabalho_id" => 117 "inscrito_id" => 135 "titulo" => "EXERGANDO ALÉM DOS REFLEXOS DO ESPELHO: REVISTA ÍNTIMA NO PRESÍDIO DO SERROTÃO EM CAMPINA GRANDE, PB, O CORPO FEMININO VIOLADO ( 2009-2014)" "resumo" => "Resumo: A revista íntima foi instituída na penitenciária Raimundo Asfora, em Campina Grande- Paraíba, ou presídio do Serrotão como é mais conhecido em todo Estado, objetivando evitar que materiais proibidos como drogas, aparelhos de telefonia celular, chips e até mesmo armas, adentrassem à unidade prisional camuflados no interior dos corpos de visitantes do sexo feminino. Todavia, jamais se cogitou que inspeção semelhante fosse levada a efeito em visitantes do sexo oposto. A presente investigação se dedica ao tema, enfatizando o seu caráter misógino, bem como todas as normas e prescrições destinadas ao corpo feminino. Corpo de mulheres visitantes, e não de apenadas, mas que ao passarem pelo aviltante procedimento de revista íntima, eram em certa medida aprisionadas, tolhidas de liberdade, desnudadas de suas vestes e dignidade. Para discorrer sobre a temática, apresento um regaste de minhas memórias, enquanto agente de segurança penitenciária, que vivenciou in loco o procedimento de vistoria corporal naquele ergástulo público. Penso que cumpre a história ouvir vozes e silêncios. Empresto dessa maneira minha voz e por conseguinte minha contribuição, adquirida enquanto profissional que esteve vis-a-vis com a tenebrosa revista íntima, mas também como historiadora, capaz de ver além das respostas ofertadas pelo espelho- objeto que fora utilizado sistematicamente na inspeção dos órgãos sexuais femininos-, Nesta perspectiva, serão apresentados conceitos como revista íntima, pedagogização, corpo feminino, representações e gênero. Neste âmbito, tenho como norte as análises pós estruturalistas com ênfase em Foucault bem como a busca pela (des)construção de uma história de sensibilidades e subjetividades. Será através de memórias que resgataremos a liberdade do corpo feminino que apesar das fugas, das reações, permanece submetido a violação e ao encarceramento." "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "GD08 - História Cultural das Práticas Educativas" "palavra_chave" => "REVISTA ÍNTIMA, CORPO FEMININO, MEMÓRIAS" "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO_EV077_MD1_SA8_ID135_13082017203322.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:53:17" "updated_at" => "2020-06-10 12:14:57" "ativo" => 1 "autor_nome" => "MARIA APARECIDA FIGUEIRÊDO PEREIRA" "autor_nome_curto" => "MARIA" "autor_email" => "ciddapereira1@yahoo.com.b" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE (UFCG)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-coprecis" "edicao_nome" => "Anais COPRECIS" "edicao_evento" => "Congresso Nacional de Práticas Educativas" "edicao_ano" => 2017 "edicao_pasta" => "anais/coprecis/2017" "edicao_logo" => "5e49f728debba_16022020231504.png" "edicao_capa" => "5f18536d5fca6_22072020115541.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2017-11-27 23:00:00" "publicacao_id" => 45 "publicacao_nome" => "Anais COPRECIS" "publicacao_codigo" => "2594-7885" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }