NETTO, Antonio Joelson. Uso de banco de proteínas em sistemas silvipastoris. Anais II CONIDIS... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/33918>. Acesso em: 25/11/2024 00:18
Dentre as práticas utilizadas para contribuir na solução destes problemas, destaca-se a utilização de Bancos de Proteína, que consiste em área exclusiva cultivada com planta forrageira (leguminosas) de qualidade superior às gramíneas utilizadas nas pastagens, especialmente quanto ao teor de proteína. Existem diversas possibilidades de uso de leguminosas após tratamentos físico-mecânico que podem ser plantadas em consórcio com as gramíneas; exclusivas para uso na época seca como banco de proteína, depois de certo tempo a área é plantada com gramíneas e o banco é usado para recuperar uma nova pastagem degradada; cultivo, posterior incorporação e plantio da gramínea em sistemas silvipastorís . O objetivo desse estudo foi desenvolver uma breve revisão sobre os principais aspectos relacionados ao uso de banco de proteínas na dieta animal e sua importância nos sistemas silvipastoris. A introdução de leguminosa na pastagem promove incrementos na produção animal, pelo aumento da qualidade e da quantidade da forragem em oferta, resultante não só da participação da leguminosa na dieta do animal, mas também dos efeitos indiretos relacionados com a fixação biológica de nitrogênio e seu repasse ao ecossistema de pastagem. É estratégia oportuna para propriedades que não disponibilizam de grandes áreas de pastagem, melhorando o ganho de peso dos animais. O uso de leguminosas como fonte complementar podem auxiliar no balanceamento da dieta e permitir melhorias no desempenho dos animais. No entanto seus efeitos variam de acordo com as espécies vegetais, que apresentam diferentes composições químicas, valor nutritivo e adaptação ambiental. A utilização do banco de proteínas com leguminosas apresenta-se como uma excelente alternativa alimentar proteica por serem plantas adaptadas e resistentes à vários climas e por apresentarem um alto valor nutritivo. As leguminosas forrageiras podem trazer maior disponibilidade de N ao solo, melhoria da qualidade da forragem e maiores ganhos individuais e por área, além de garantir diversidade florística e favorecer, dessa forma, asustentabilidade ambiental e econômica dos sistemas pecuários.