As intervenções terapêuticas ao envelhecimento são um desafio do qual procura-se manter a melhor qualidade de vida à medida que a idade avance. Uma das metas mais importantes do envelhecimento ativo é manter a autonomia e a independência durante o processo de senescência, por isso as políticas e programas devem promover além de uma melhoria das condições físicas do idoso, também a oportunidade de relações sociais e atenção à saúde mental desses. Os grupos de promoção à saúde (GPS) são definidos como uma intervenção coletiva e interdisciplinar de saúde, constituída por um processo grupal dos seus participantes a fim de realizar a tarefa da promoção da saúde. Neste relato, foi realizado um grupo, voltado a pessoas idosas, do qual eram realizadas reuniões duas vezes por semana. As reuniões foram mediadas por um grupo de residentes da Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e Idoso da Universidade Federal de Sergipe, composto por: dois enfermeiros, um fisioterapeuta, uma farmacêutica, uma psicóloga, e duas nutricionistas. Foram realizadas abordagens teóricas e práticas de temas voltados aos direitos da pessoa idosa, alterações cognitivas e na memória relacionada ao envelhecimento, utilização correta de medicamentos, prevenção de quedas, e alimentação saudável. Além disso, um momento foi reservado para os idosos contarem suas experiências e suas memórias relacionadas a sua infância e juventude. Os GPS, em nosso meio, mostraram-se como uma grande alternativa de atuação para a manutenção da capacidade autônoma do idoso, devido ao grau de participação dos idosos e ao maior empoderamento sobre sua própria saúde.