O presente trabalho tem como objetivo central discutir os programas oficiais destinados à educação das populações do campo, fazendo uma incursão dos anos 1930 até os anos de 1990. Apontando nesse percurso o surgimento das propostas educativas dos Movimentos sociais ligados à luta pela terra, são experiências de resistência às propostas oficiais homogenizadoras que deslegitimam e aviltam a identidade camponesa. Ainda no campo das experiências educativas dos movimentos sociais aponta-se o caráter emancipador de tais propostas e a contribuição dessas para novos itinerários educativos da educação do campo. Destaca-se a como experiência atual o Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo (Procampo) no Campus Universitário de Abaetetuba (UFPA).