Os nanocompósitos poliméricos já vêm sendo bastante estudados na obtenção de membranas poliméricas, obtendo resultados promissores no tratamento de efluentes líquidos. Membranas planas por imersão-precipitação de poliamida6 e de seus respectivos nanocompósitos foram feitas com a incorporação de um aditivo (CaCl2). As membranas foram caracterizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e medidas de fluxo aquoso para obter o rendimento. As imagens de MEV mostraram que a presença da argila contribuiu para o aumento no tamanho dos poros, como também a quantidade dos mesmos. Nota-se que o fluxo de água para as membranas de nanocompósitos foi maior do que o fluxo obtido pela membrana de poliamida 6 pura, independente da pressão utilizada, confirmando que o aumento no tamanho dos poros superficiais visualizados por MEV, facilitou a absorção de água. Todas as membranas se adequaram aos padrões e exigências definidos pela legislação ambiental vigente, apresentando rendimentos acima de 80%. Por apresentarem um alto fluxo aquoso as membranas de nanocompósitos podem ser aplicadas no tratamento de águas proveniente do semiárido.