O presente artigo tem como objetivo analisar as práticas de ensino utilizadas pelos docentes da área filosófica, e, através dessa analise fazer uma reflexão acerca das dificuldades que os mesmos encontram na construção dessas novas práticas; Com a prática da reflexão sobre a prática vivida e concebida teoricamente, são abertas perspectivas de futuro proporcionadas pela postura crítica, mais ampliada, que permitem aos docentes perceber os problemas que permeiam as atividades e a fragilidade das novas práticas que são aplicadas para o ensino de filosofia, para o filosofar. Também tem como intuito oferecer, de certo modo, uma nova visão de como expor a filosofia em sala de aula. Visão esta que se dá com práticas de ensino que despertem nos alunos cada vez mais a vontade de fazer filosofia, de pensar, trazendo algo até mesmo do seu cotidiano e problematizar, para assim ser feita a filosofia. E, esse despertar dos alunos se dá pelas práticas que o docente disponibiliza na exposição do conteúdo filosófico. Dessa inserção, foi possível obter algumas impressões acerca das dificuldades da prática de ensino em Filosofia, constatando-se que as mesmas se devem basicamente a três fatores, a saber, pelo contexto sociocultural dos estudantes e da escola, pela natureza da disciplina e pela metodologia empregada pelos docentes, que tanto somos nós graduandos, futuros docentes e também os docentes já graduados. Filosofia pode ser compreendida como exercício do pensamento, no sentido daquela prática na qual cada sujeito estabelece relação própria com o pensar, na possibilidade de formação e transformação do que se é.