Artigo E-book SENACORPUS / Edição 2018

E-books

ISBN: 978-85-61702-53-3

A ROMANTIZA??O DA MATERNIDADE: UMA FORMA DE OPRESS?O DE G?NERO

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                  <strong>N&oacute;s do Sul: Laborat&oacute;rio de Estudos e Pesquisas Sobre Identidades, Curr&iacute;culos e Culturas - FURG</strong><br />\r\n
                  Prof&ordf;. Dr&ordf;. Amanda Motta<br />\r\n
                  Prof&ordf;. Dr&ordf;. Dinah Quesada Beck<br />\r\n
                  Prof&ordf;. Dr&ordf;. Joice Ara&uacute;jo Esperan&ccedil;a - Lattes<br />\r\n
                  Prof. Dr. Marcio Caetano<br />\r\n
                  Prof&ordf;. Dr&ordf;. Simone Barreto Anadon - Lattes<br />\r\n
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                  <strong>Grupo de Pesquisa Corpus Poss&iacute;veis - Educa&ccedil;&atilde;o, Cultura e Diferen&ccedil;as</strong><br />\r\n
                  Prof. Dr. Carlos Andr&eacute; Nogueira Oliveira&nbsp;<br />\r\n
                  Prof. Dr. Carlos Henrique Lucas Lima<br />\r\n
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                  Prof&ordf;. Dr&ordf;. Shirley Pimentel de Souza<br />\r\n
                  Prof&ordf;. Dr&ordf;. T&acirc;nia Aparecida Kuhnen
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                  Alexsandro Rodrigues - (Profissional) Amanda Motta Castro - (Doutor)<br />\r\n
                  Ana Karina Cangu&ccedil;u Campinho - (Profissional)<br />\r\n
                  Anat&aacute;lia Dejane Silva De Oliveira - (Profissional)<br />\r\n
                  Andrea Nunes Da Rosa - (Especialista)<br />\r\n
                  Anselmo P&eacute;res Al&oacute;s - (Doutor)<br />\r\n
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                  Cassiane Paix&atilde;o - (Profissional)<br />\r\n
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                  Joice Ara&uacute;jo Esperan&ccedil;a - (Doutor)<br />\r\n
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                  Maria Odete De Rosa Pereira - (Profissional)<br />\r\n
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                  Murillo Da Silva Neto - (Mestre)<br />\r\n
                  Paula Almeida De Castro - (Doutor)<br />\r\n
                  Paulo Roberto Baqueiro Brand&atilde;o - (Doutor)<br />\r\n
                  Raquel Pereira Quadrado - (P&oacute;s-Doutor)<br />\r\n
                  Renato Duro - (Profissional)<br />\r\n
                  Rubio Jose Ferreira - (Profissional)<br />\r\n
                  Sandro Ouriques Cardoso - (Profissional)<br />\r\n
                  Shirley Pimentel De Souza - (Doutor)<br />\r\n
                  Simone Barreto Anadon - (Doutor)<br />\r\n
                  Simone Freitas Gama - (Profissional)<br />\r\n
                  Social Soledad Bech Gaivizzo - (Profissional)<br />\r\n
                  Susana Silva - (Profissional)<br />\r\n
                  T&acirc;nia Aparecida Kuhnen - (Doutor)<br />\r\n
                  Terezinha Oliveira Santos - (Doutor)<br />\r\n
                  Thiago Alves Fran&ccedil;a - (Mestre)&nbsp;<br />\r\n
                  Valter Henrique De Castro Fritsch - (Profissional)<br />\r\n
                  Vilmar Pereira Alves - (Profissional)
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                  <strong>N&oacute;s do Sul: Laborat&oacute;rio de Estudos e Pesquisas Sobre Identidades, Curr&iacute;culos e Culturas - FURG</strong><br />\r\n
                  Prof&ordf;. Dr&ordf;. Amanda Motta<br />\r\n
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                  Prof&ordf;. Dr&ordf;. Joice Ara&uacute;jo Esperan&ccedil;a - Lattes<br />\r\n
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                  Prof&ordf;. Dr&ordf;. Simone Barreto Anadon - Lattes<br />\r\n
                  <br />\r\n
                  <strong>Grupo de Pesquisa Corpus Poss&iacute;veis - Educa&ccedil;&atilde;o, Cultura e Diferen&ccedil;as</strong><br />\r\n
                  Prof. Dr. Carlos Andr&eacute; Nogueira Oliveira&nbsp;<br />\r\n
                  Prof. Dr. Carlos Henrique Lucas Lima<br />\r\n
                  Prof. Ms. F&aacute;bio de Sousa Fernandes<br />\r\n
                  Prof. Mestre Murillo da Silva Neto<br />\r\n
                  Prof&ordf;. Dr&ordf;. Shirley Pimentel de Souza<br />\r\n
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                  Alexsandro Rodrigues - (Profissional) Amanda Motta Castro - (Doutor)<br />\r\n
                  Ana Karina Cangu&ccedil;u Campinho - (Profissional)<br />\r\n
                  Anat&aacute;lia Dejane Silva De Oliveira - (Profissional)<br />\r\n
                  Andrea Nunes Da Rosa - (Especialista)<br />\r\n
                  Anselmo P&eacute;res Al&oacute;s - (Doutor)<br />\r\n
                  Carla Cristina Braga Dos Santos - (Profissional)<br />\r\n
                  Carlos Andr&eacute; Nogueira Oliveira - (Doutor)<br />\r\n
                  Carlos Henrique Lucas Lima - (Doutor)<br />\r\n
                  Cassiane Paix&atilde;o - (Profissional)<br />\r\n
                  Clebemilton Gomes Do Nascimento - (Mestre)<br />\r\n
                  Denise Bastos - (Profissional)<br />\r\n
                  Dinah Quesada Beck - (Doutor)<br />\r\n
                  D&oacute;ris Regina Acosta Nogueira - (Profissional)<br />\r\n
                  Eduardo Melchior - (Profissional)<br />\r\n
                  Fabiane Simioni - (Profissional)<br />\r\n
                  Fabio De Sousa Fernandes - (Doutor)<br />\r\n
                  Jo&atilde;o Manuel De Oliveira&nbsp; - (Profissional)<br />\r\n
                  Joice Ara&uacute;jo Esperan&ccedil;a - (Doutor)<br />\r\n
                  Julio Cesar Bresolin Marinho - (Profissional)<br />\r\n
                  Kamila Lockman - (Profissional)<br />\r\n
                  Leandro Colling - (Doutor)<br />\r\n
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                  Marcio Rodrigo Vale Caetano - (Doutor)<br />\r\n
                  Maria Odete Da Rosa Pereira - (Doutor)<br />\r\n
                  Maria Odete De Rosa Pereira - (Profissional)<br />\r\n
                  Maria Virg&iacute;nia Pinto Bomfim - (Doutor)<br />\r\n
                  Megg Rayara Gomes De Oliveira - (Profissional)<br />\r\n
                  Michelle Vasconcelos - (Profissional)<br />\r\n
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Publicado em 21 de março de 2018

Resumo

Introdu??o: Este relato de experi?ncia surge a partir da atua??o no Est?gio Espec?fico de Psicologia em Promo??o e Preven??o de Sa?de, realizado no setor de obstetr?cia de um hospital universit?rio. Embora a experi?ncia pessoal de cada paciente seja subjetiva e vivenciada de uma forma muito singular, a escuta que prestava a cada uma das pacientes ao longo de meu est?gio, me alertou para algumas quest?es que s?o atravessadas pela opress?o da classe feminina. Os relatos, mesmo resultantes de uma grande romantiza??o cultural da maternidade, muitas vezes deixavam escapar vest?gios de uma busca incessante de reconhecimento e valoriza??o pela sociedade. O pensamento de que somente a maternidade ? capaz de afirmar a posi??o de mulher ? recorrente, e consequente de longos anos da sociedade valorizando o g?nero feminino apenas para fins de reprodu??o. Diante da veicula??o de uma imagem romantizada da maternidade se produz uma idealiza??o desse momento na vida da mulher, e as cobran?as vinculadas a esta idealiza??o podem ser geradoras de opress?o e sofrimento. Historicamente, a romantiza??o da maternidade surgiu a partir da cria??o do papel da ?boa m?e? como uma forma de atingir uma posi??o de prest?gio dentro do grupo familiar. A fun??o de boa m?e monopoliza integralmente a vida da mulher, que deixa de lado os pr?prios sentimentos e desejos em prol do amor dedicado aos filhos. Relato de experi?ncia: Durante os atendimentos prestados as pacientes internadas no setor de obstetr?cia, tanto gestantes quanto pu?rperas, n?o raro os discursos apresentavam sofrimento baseado em sentimentos de culpa, inseguran?a e medo. Esse sofrimento, desvalorizado pela sociedade, acabava sendo negado tamb?m pelas pr?prias mulheres que, diante das dificuldades enfrentadas, sentiam-se impotentes e incompletas. Al?m disso, refletir sobre os motivos pelos quais decidiram serem m?es ainda era um tabu, e para as que conseguiam refletir as falas giravam em torno da busca por uma ocupa??o valorizada, da completude e da reafirma??o da feminilidade. Muitas n?o conseguiam nem pensar sobre o assunto, assumindo uma imposi??o que ? cultural dentro da sociedade. Pensar essas quest?es ao longo de cada atendimento me causou inquieta??es, para as quais utilizo minha experi?ncia em um setor de obstetr?cia como base para a busca de subs?dios te?ricos. Reflex?o e considera??es finais: A maternidade ainda nos dias de hoje ? extremamente romantizada e, como consequ?ncia disso, as dificuldades enfrentadas pelas mulheres durante a gesta??o, puerp?rio e maternidade em geral, s?o negadas e desprezadas. Ainda na atualidade a ideia de instinto materno ? disseminada como uma verdade absoluta e, muitas vezes, colabora com a n?o aten??o ao sofrimento da mulher. Mesmo com todos os estudos realizados na ?rea e com os avan?os em termos de igualdade entre os g?neros e desconstru??o de paradigmas, a maternidade ainda ? vista como uma obrigatoriedade. Essa press?o social sobre as mulheres est? para al?m de toda a idealiza??o introduzida culturalmente sobre a maternidade, podendo ser identificada como um s?mbolo do controle social sobre o corpo e as a??es femininas, o que representa uma forma expressiva de opress?o de g?nero.

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