PARANHOS, Mayra Louyse Rocha et al.. Biopolítica, corpo e diferença. E-book CONQUEER... Campina Grande: Realize Editora, 2018. p. 186-197. Disponível em: <https://mail.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/40205>. Acesso em: 27/12/2024 08:42
A forma pela qual o poder se manifesta modifica-se, a partir do século XIX. As práticas que eram realizadas outrora tinham por objetivo governar o sujeito, então com o biopoder e a imersão das biopolíticas, o alvo do governo recai sobre a população em geral. Pensando em como o biopoder pode agir na vida humana nessa era globalizada, destacamos a sua manifestação através das biotecnologias que são manuseadas pelas ciências e engenharias que estudam a vida. Assim, este artigo tem como objetivo entender como a biopolítica age no corpo que é considerado diferente e/ou estranho, utilizando como instrumento as biotecnologias. Como em uma relação de poder os sujeitos podem ser tanto alvo quanto o instrumento pelo qual o poder se manifestará, torna-se necessário discutir a biopolítica, para que possamos entender como o saber/poder se configura em um agente para transformação da vida humana, especificamente como ele pode agir nos corpos dos sujeitos.