Resumo:
Diante as diversas complexidades encontradas no processo de aprendizagem e prática de ensino, não imagina enfrentar o desafio de ensinar um aluno com o transtorno do espectro do autismo logo no Estágio Supervisionado, logo na fase de observação notamos que uma criança não desenvolvia as tarefas em sala de aulas como as outras. Tratava-se de um aluno autista. Este estudo é fruto das experiências vivenciadas na disciplina Prática de Ensino I, do curso de Letras – Português da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN, Campus Avançado de Assú/RN. A pesquisa foi desenvolvida a partir do referencial teórico que trata sobre as narrativas (auto)biográficas, postulados por: Ferrarotti (1988); Josso (2004); Clandinin e Connelly (2011). Tendo ainda as contribuições de: Pimenta; Lima (2005/2006); Freire (2012); Assumpção Jr (2007); Leboyer (1995) e Watson (2008). Descobrir como trabalhar com uma criança autista foi de grande significado, apesar dos compromissos em cumprir toda carga horário obrigadora que a disciplina exigia, esse fato foi a gatilho que despertou a necessidade de inferir reflexões importantes no campo da Educação Especial, sobretudo diante das disciplina de Língua Portuguesa e seus estudos literários. A aprendizagem foi uma conquista, especialmente para mim, que por meio deste artigo, busco relatar as vivencias de ensinar um aluno com autismo.