Muitas são as implicações que dificultam o processo de ensino-aprendizagem, dentre estas pode-se citar os transtornos neuropsicomotores associados com diferentes deficiências. A demanda de alunos que apresentam tais características vem crescendo a cada ano, sendo desafiador para uma abordagem inclusiva e para o estabelecimento do ensino quando se considera este público. Torna-se prudente o desenvolvimento de políticas publicas que favoreçam o convívio com as diferenças, constituindo-se num caráter inclusivo, sendo a atuação dos pais um fator determinante no aprimoramento dos aspectos relativos à apreensão do conhecimento quando se tem a presença destes nas diversas questões escolares. O presente trabalho destaca a participação dos familiares no cotidiano escolar e a preparação dos professores na abordagem a estes alunos, uma vez que estes dois pilares devem caminhar juntos para alcançar uma educação inclusiva e eficaz. A pesquisa foi realizada utilizando-se de observações em duas escolas interioranas do estado de Pernambuco, onde se buscou enfatizar a relação entre os responsáveis diretos pelos alunos e a escola; com isto foi possível constatar que mesmo em escolas que apresentam alunos deficientes, não são discutidas formas de abrandar os obstáculos que estes transtornos implicam na educação dos estudantes, nem tampouco existem metodologias desenvolvidas que apresentem uma preocupação maior com a inclusão. Fazendo-se necessária uma aproximação entre escola, família e comunidade, no sentido de se manter as relações pessoais dentro de uma perspectiva inclusiva, sensibilizando os sujeitos envolvidos quanto à temática em questão.