Apresenta-se um recorte de tese defendida em 2016, desenvolvida com quatro professores dos anos iniciais em duas cidades do interior do RS. Traz percepções de um jovem professor que ao expressar sua homossexualidade sofreu preconceito de seus/suas colegas quando se apresentou na escola para exercer a docência. Trata das relações que se estabeleceram desde o seu ingresso na escola, analisando como o fato de ser gay repercutiu entre os/as estudantes e colegas. Utilizou-se entrevistas semiestruturadas, observações e questionário, examinando-se os dados com a análise de conteúdo, de Bardin (2009). Os Estudos de Gênero, serviram como referencial teórico-analítico. Observou-se que o professor tem uma prática distante daquelas que dominam a docência masculina ao partilhar das ideias de cuidado, atenção e afeto, geralmente associadas com a docência feminina.