Introdução: A farmacovigilância é definida como o conjunto de atividades relativas à detecção, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou queixas técnicas dos medicamentos, fornecendo dados sobre eventos adversos e uso racional de medicamentos, com implicações para o bem-estar e segurança dos usuários. Objetivo: Investigar a atuação da farmacovigilância presente em hospitais, contemplados pela literatura científica. Metodologia: Para tanto, este estudo trata-se de uma revisão sistemática da literatura, realizada na base de dados na Biblioteca Virtual de Saúde. Para coleta dos dados referente ao tema foram utilizados os seguintes descritores: ‘farmacovigilância’, e ‘hospital’. Foram identificados 130 artigos completos, destes, 13 foram considerados pertinentes ao objeto de estudo. Os artigos selecionados preenchiam os seguintes critérios: ter sido publicado nos últimos 3 anos, ter sido publicado em português e abordar a temática de forma abrangente, sem focar nenhuma patologia específica. Resultados e discussão: Mediante a análise da literatura investigada, a presença da farmacovigilância torna-se importante para a retirada individual e gradativa dos fármacos, identificação do evento adverso e possíveis desvios de qualidade que possam comprometer o resultado terapêutico do usuário, viabilizando o aviso ao paciente sobre uma possível alergia ao medicamento. Contribuindo para o aumento da segurança ao paciente e a redução de custos associados à prescrição médica. Contudo, identifica-se pelos resultados do estudo que os profissionais da farmácia hospitalar e equipe de enfermagem, por estarem em contato direto com a aquisição e preparo/administrações dos produtos, sejam os maiores vigilantes da qualidade dos produtos que chegam e são utilizados na instituição e, por este motivo, as notificações devem ser cada vez mais estimulada entre estes profissionais. No entanto, a literatura também nos permitiu observar que os idosos encontram-se mais propensos a apresentar um número maior de doenças, estão expostos a um maior consumo de medicamentos e, consequentemente, aos riscos de sua utilização excessiva. Além disso, as mudanças características do envelhecimento, que podem comprometer a ação e a metabolização dos fármacos no organismo, interligadas à falta de conhecimento a respeito da eficácia e da segurança de muitos medicamentos para o organismo delicado dos idosos, aumentam a probabilidade de ocorrência de intoxicações e efeitos adversos de medicamentos nessa faixa etária,concluindo que os idosos possuem uma chance maior de serem hospitalizados por problemas relacionados às reações adversas de medicamentos do que o restante da população. Conclusão: Conclui-se que é evidente a importância do desenvolvimento de ações de farmacovigilância, contribuindo para a melhoria da qualidade e confiabilidade do amplo campo disponível de medicamentos no seu uso racional e, para tanto, qualquer desvio de qualidade deve ser notificado às vigilâncias competentes. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde da instituição façam a notificação dos problemas detectados em todas as áreas, para que os fabricantes adotem medidas corretivas e melhorem a qualidade e segurança dos produtos oferecidos, proporcionando seu uso seguro.